Como se não
bastasse toda a insuficiência conceitual da palavra
'interatividade', lá vem agora o conceito de 'interação'. Ainda em
tempo: Não é na verdade a insuficiência conceitual e sim o volume grande de
conceitos diferentes sobre o tema sem um 'chão firme'.
Pra ser bem
sincero e direto, vou me utilizar de uma representação bem simples
para tentar expor a minha opinião conceitual (do que até então
achava suficiente) do que é (ou era) interatividade e interação:
Interatividade era
a capacidade de qualquer equipamento em si em promover a interação
entre/com outros equipamentos, suportes, plataformas... e interação
seria o resultado desse processo; Como se interação fosse o
processo e o resultado (ação) e interatividade fosse a capacidade
de tal equipamento (veículo).
Após as leituras
indicadas pela equipe que apresenta o seminário, ai sim, a coisa
toda virou um bolo só. Depois do texto de Levy no livro
“Cibercultura”, ainda estou tentando compreender: penso
que tenha a ver não só com a capacidade de relação (o
relacionar-se com), mas também com o de colaborar, remixar, expor,
transformar, construir junto...
Na página 83 do
livro de Levy, o Quadro 3 mostra os diferentes tipos de
interatividade. Tentei visualizá-lo de forma sistemática e percebi
que ele ' explica' que o processo de interatividade nas redes é muito
mais percebendo as potencialidades dessa e reconfigurando o termo,
não só com a capacidade de relação, mas principalmente de
participação efetiva entre vários atores, 'modificando' continuamente determinado produto.
Vou dar um exemplo
pessoal: num jogo virtual offline meu processo de
interatividade é bastante limitado pois refere-se a eu e a I.A. (Inteligência Artificial) do
Console. Mas quando jogo online a situação é bem outra. Me
sinto completamente imerso no processo; me sinto como parte integrada
de um processo que eu não pertencia se estivesse offline,
principalmente pela presença simulada de outros. Ou seja, jogando
online eu penso estar passando por um 'processo de
significação coletiva'
(vários – Tecnologias e Novas
Educações, p. 129).
Então por favor Sigmar, Harlei e Ugo...expliquem mais...
Expliquem direito pq sinto que falei, falei, mas que não disse nada!!!!.
abr
Não se preocupe! Iremos revolver ainda mais suas questões no seminário da próxima aula! Rsrs...
ResponderExcluirSem puxa-saquismos acadêmicos, mas, novamente Levy é o cara, rsrs... Sutilmente ele me ajudou a esclarecer algumas coisas sobre a interatividade.
Só para provocar um pouco mais:
Existe maior e menor grau/nível de interatividade?!
Foi por aí que eu comecei... Até terça!
hehehe...
ResponderExcluireis a grande questão Julio - o importante é trazer vários autores para o debate, antes de tentar responder a isso. Leia Alex Primo e Marco Silva, vão ajudar - ou, talvez, deixar tudo mais confuso... não importa, o legal é pensar sobre, debater, se aproximar, construir sentido, mesmo que provisórios...
bjs