sábado, 5 de maio de 2012

Mas que Diabos é Interatividade?


Como se não bastasse toda a insuficiência conceitual da palavra 'interatividade', lá vem agora o conceito de 'interação'. Ainda em tempo: Não é na verdade a insuficiência conceitual e sim o volume grande de conceitos diferentes sobre o tema sem um 'chão firme'.

Pra ser bem sincero e direto, vou me utilizar de uma representação bem simples para tentar expor a minha opinião conceitual (do que até então achava suficiente) do que é (ou era) interatividade e interação:

Interatividade era a capacidade de qualquer equipamento em si em promover a interação entre/com outros equipamentos, suportes, plataformas... e interação seria o resultado desse processo; Como se interação fosse o processo e o resultado (ação) e interatividade fosse a capacidade de tal equipamento (veículo).

Após as leituras indicadas pela equipe que apresenta o seminário, ai sim, a coisa toda virou um bolo só. Depois do texto de Levy no livro “Cibercultura”, ainda estou tentando compreender: penso que tenha a ver não só com a capacidade de relação (o relacionar-se com), mas também com o de colaborar, remixar, expor, transformar, construir junto...

Na página 83 do livro de Levy, o Quadro 3 mostra os diferentes tipos de interatividade. Tentei visualizá-lo de forma sistemática e percebi que ele ' explica' que o processo de interatividade nas redes é muito mais percebendo as potencialidades dessa e reconfigurando o termo, não só com a capacidade de relação, mas principalmente de participação efetiva entre vários atores, 'modificando' continuamente determinado produto.

Vou dar um exemplo pessoal: num jogo virtual offline meu processo de interatividade é bastante limitado pois refere-se a eu e a I.A. (Inteligência Artificial) do Console. Mas quando jogo online a situação é bem outra. Me sinto completamente imerso no processo; me sinto como parte integrada de um processo que eu não pertencia se estivesse offline, principalmente pela presença simulada de outros. Ou seja, jogando online eu penso estar passando por um 'processo de significação coletiva' 
(vários – Tecnologias e Novas Educações, p. 129).


Então por favor Sigmar, Harlei e Ugo...expliquem mais... 
Expliquem direito pq sinto que falei, falei, mas que não disse nada!!!!.

abr

2 comentários:

  1. Não se preocupe! Iremos revolver ainda mais suas questões no seminário da próxima aula! Rsrs...

    Sem puxa-saquismos acadêmicos, mas, novamente Levy é o cara, rsrs... Sutilmente ele me ajudou a esclarecer algumas coisas sobre a interatividade.

    Só para provocar um pouco mais:

    Existe maior e menor grau/nível de interatividade?!

    Foi por aí que eu comecei... Até terça!

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  2. hehehe...
    eis a grande questão Julio - o importante é trazer vários autores para o debate, antes de tentar responder a isso. Leia Alex Primo e Marco Silva, vão ajudar - ou, talvez, deixar tudo mais confuso... não importa, o legal é pensar sobre, debater, se aproximar, construir sentido, mesmo que provisórios...
    bjs

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